APOSTILAS CONCEITOS

POPULAÇÃO BRASILEIRA

17/04/2011 17:16

 

O levantamento

A coleta do Censo 2010 durou cerca de quatro meses, durante os quais trabalharam 230 mil pessoas, sendo 191 mil recenseadores. Segundo o IBGE, foram visitados 67,6 milhões de domicílios nos 5.565 municípios e ao menos um morador forneceu informações sobre todos os moradores de cada residência.

 

Dados da População brasileira   

 

Crescimento demográfico:

1,17% ao ano (2000 a 2010) **

Taxa de natalidade (por mil habitantes): 20,40 *

Taxa de mortalidade (por mil habitantes): 6,31 *

Taxa de fecundidade total: 2,29 *

 

Estados mais populosos: **

São Paulo: 41,2 milhões

Minas Gerais: 19,5 milhões

Rio de Janeiro: 15,9 milhões

Bahia: 14 milhões

Rio Grande do Sul: 10,6 milhões

 

Estados menos populosos: **

Roraima: 451,2 mil

Amapá: 668,6 mil

Acre: 732,7 mil


Capital menos populosa do Brasil: **

Palmas-TO:  228,2 mil.**

 

Cidade mais populosa: **

São Paulo-SP: 11,2 milhões.


Proporção dos sexos: **

48,92% de homens

51,08% de mulheres.

 

Zona Urbana: 160,8 milhões de habitantes**

Zona Rural: 29,8 milhões de habitantes.**

Fonte: IBGE  * 2005, ** Censo 2010

 

Etnias no Brasil 

Brancos: 49,7%

Pardos: 42,6%

Negros: 6,9%

Indígenas: 0,3%

Amarelos: 0,5%

Fonte: PNAD 2006

 

População do Brasil ultrapassa 190 milhões, mostra Censo 2010

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou na tarde de segunda-feira (29/12/2010) os primeiros dados definitivos coletados pelo Censo 2010. Segundo o instituto, o Brasil contava com uma população de 190.732.694 de pessoas em 1º de agosto 2010, quando começou a pesquisa.

40,18% Crescimento do Amapá, Estado que mais cresceu

4,98% Crescimento do Rio Grande do Sul, Estado que menos cresceu

84,35% Percentual de população urbana, que, em 2000, era de 81,25%

199,47% Foi o crescimento de Balbinos (SP), o município com a maior expansão

 -48,63% Foi o decréscimo da população de Maetinga (BA), cidade que mais encolheu

IBGE

 

Em comparação com o Censo 2000 (último levantamento realizado pelo IBGE), ocorreu um aumento de 20.933.524 pessoas. Esse número demonstra que o crescimento da população brasileira no período foi de 12,3%, inferior ao observado na década anterior (15,6% entre 1991 e 2000).

O Censo 2010 mostra também que a população é mais urbanizada que há 10 anos: em 2000, 81% dos brasileiros viviam em áreas urbanas, agora são 84%.

Embora com perda de participação, os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro representam 40,28% no total da população em 2010 (frente aos 40,82% em 2000). Em dez anos, os destaques de crescimento foram verificados no Amapá (40,18%), Roraima (39,10%) e Acre (31,44%). Por outro lado, os menores percentuais ocorreram no Rio Grande do Sul (4,98%), Bahia (7,28%) e Paraná (9,16%).

Regiões

Entre as regiões do Brasil, a Sudeste continua sendo a mais populosa, com 80.353.724 pessoas, e Nordeste vem em segundo, com mais de 53 milhões.

"Entre 2000 e 2010, perderam participação as regiões Sudeste (de 42,8% para 42,1%), Nordeste (de 28,2% para 27,8%) e Sul (de 14,8% para 14,4%). Por outro lado, aumentaram seus percentuais de população brasileira as regiões Norte (de 7,6% para 8,3%) e Centro-Oeste (de 6,9% para 7,4%)", diz o IBGE.

Estados

Entre as unidades da federação, São Paulo lidera o ranking com 41.252.160 pessoas. No outro extremo, Roraima é o Estado menos populoso, com 451.227 pessoas.

Em uma década, os maiores percentuais de crescimento foram verificados no Amapá (40,18%), Roraima (39,10%) e Acre (31,44%). Já os menores percentuais ocorreram no Rio Grande do Sul (4,98%), Bahia (7,28%) e Paraná (9,16%).

Informações e dados dos Estados mais populosos:

Estado do Rio de Janeiro

Capital: Rio de Janeiro

Região: Sudeste
Sigla: RJ

Gentílico: fluminense

População: 15.993.583 (Censo 2010)

Área (em km²): 43.696,054

Densidade Demográfica (habitantes por km²): 366,01

Quantidade de municípios: 92

DADOS ECONÔMICOS E SOCIAIS

Produto Interno Bruto (PIB)*: R$ 222.564.408.000,00  (2003)

Renda Per Capita*: R$ 14.639,00 (2004)

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,807 (PNUD - 2000)

Principais Atividades Econômicas: indústria, turismo, serviços e extrativismo mineral

(petróleo).
Mortalidade Infantil (antes de completar 1 ano):
19,5 por mil (em 2000*)

Analfabetismo: 4% (2001)

Expectativa de vida (anos): 72,4 (2000)

PONTOS TURÍSTICOS E CULTURAIS

- Jardim Botânico

- Praias (Ipanema, Leblon, Copacabana, Botafogo, Flamengo, Búzios, Angra dos Reis, entre outras)
- Cristo Redentor

- Baia da Guanabara

- Pão-de-Açúcar

- Teatro Municipal

- Museu de Arte Contemporânea

- Museu Nacional de Belas Artes

- Museu de Arte Moderna

- Palácio Imperial da Quinta da Boa Vista

- Forte de Copacabana

- Paraty (cidade histórica do período colonial)

GEOGRAFIA

Etnias: brancos (57%), negros (7%), pardos (36%)

Rios importantes: Paraíba do Sul, Pomba, Muriaé, Itabapoana e Macabu.

Principais cidades: Rio de Janeiro, São Gonçalo, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Belford Roxo, São João de Meriti, Niterói, Campos dos Goytacazes, Volta Redonda, Petrópolis, Magé.

Clima: tropical e tropical de altitude.

 

Estado de São Paulo

Capital: São Paulo

Região: Sudeste
Sigla: SP

Gentílico: paulista

População: 41.252.160 (Censo 2010)

Área (em km²): 248.209,426

Densidade Demográfica (habitantes por km²): 166,19

Quantidade de municípios: 645

DADOS ECONÔMICOS E SOCIAIS

Produto Interno Bruto (PIB)*: R$ 546.607.616.000,00  (2004)

Renda Per Capita*: R$ 13.725,00 (2004)

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,820 (PNUD - 2000)

Principais Atividades Econômicas: agricultura, pecuária, indústria, serviços, comércio e turismo.
Mortalidade Infantil (antes de completar 1 ano):
16,1 por mil (em 2000*)

Analfabetismo: 4% (2001)

Expectativa de vida (anos): 74,5 (2000)

PONTOS TURÍSTICOS E CULTURAIS

- Praias nos municípios de Bertioga, Santos, Guarujá, Ubatuba, Caraguatatuba, Mongaguá, Itanhaém, Peruíbe entre outros.

- Museu de Arte de São Paulo (MASP)

- Museu de Arte Sacra

- Estação da Luz

- Jardim da Luz

- Pinacoteca do Estado

- Casa do Bandeirante

- Casa do Sertanista

- Museu Paulista da USP (Museu do Ipiranga)

- Parque do Ibirapuera

- Basílica de Nossa Senhora de Aparecida

- Museu Republicano de Itu

- Teatro Municipal de São Paulo

- Museu da Imigração

- Hopi Hari (Parque de diversões)

GEOGRAFIA

Etnias: brancos (67,9%), negros (5,8%), pardos (24,7%), indígenas e amarelos (1,6%)

Rios importantes: rio Tietê, Paraná, Paranapanema, Grande, Turvo, Piracicaba, do Peixe, Paraíba do Sul, Pardo, Mogi-Guaçu.

Principais cidades: São Paulo, Guarulhos, São Bernardo do Campo, Campinas, Osasco,

Santo André, São José dos Campos, Sorocaba, Santos e Ribeirão Preto, Piracicaba.

Clima: subtropical (Planalto Paulista) e tropical (norte e Vale do Ribeira)

  

Estado de Minas Gerais

Capital: Belo Horizonte

Região: Sudeste
Sigla: MG

Gentílico: mineiro

População: 19.595.309 (Censo 2010)

Área (em km²): 588.528,29

Densidade Demográfica (habitantes por km²): 33,29

Quantidade de municípios: 853

DADOS ECONÔMICOS E SOCIAIS

Produto Interno Bruto (PIB)*: R$ 166.586.000.000 (2004)

Renda Per Capita*: R$8.771 (2004)

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,773 (PNUD - 2000)

Principais Atividades Econômicas: agricultura, pecuária, indústria, serviços, geração de energia e mineração.

Mortalidade Infantil (antes de completar 1 ano): 20,8 por mil (em 2000*)

Analfabetismo: 11% (2003)

Expectativa de vida (anos): 73,8 (2000)

PONTOS TURÍSTICOS E CULTURAIS

- Mercado Central de Belo Horizonte

- Parque da Mangabeiras

- Museu da Mineralogia

- Museu de Artes e Ofícios

- Museu de Arte da Pampulha

- Praça da Liberdade (Belo Horizonte)

- Cidades Coloniais: Diamantina, Ouro Preto, Mariana, São João del Rei, Sabará, Tiradentes, Barbacena

- Museu da Inconfidência (Ouro Preto)

- Parque Nacional do Caparaó

- Serra da Mantiqueira

- Monumento a Tiradentes (cidade de Tiradentes)

GEOGRAFIA

Etnias: brancos (46%), negros (7,5%), pardos (46,3%) , amarelos ou indígenas (0,1%)

Rios importantes: Rio São Francisco, Parnaíba, Grande, Paraíba do Sul, Doce, Mucuri e Jequitinhonha.

Principais cidades: Belo Horizonte, Contagem, Uberlândia, Uberaba, Araguari, Aimorés, Barbacena, Betim, Caratinga, Governador Valadares.

Clima: tropical

 

Estado da Bahia

Capital: Salvador

Região: Nordeste
Sigla: BA

Gentílico: baiano

População: 14.021.432 (Censo 2010)

Área (em km²): 564 692,669

Densidade Demográfica (habitantes por km²): 24,83

Quantidade de municípios: 417

DADOS ECONÔMICOS E SOCIAIS

Produto Interno Bruto (PIB)*: R$ 86.882.488  (2004)

Renda Per Capita*:R$ 6.350 (2005)

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,688 (PNUD - 2000)

Principais Atividades Econômicas: agricultura, pecuária, comércio, indústria e mineração.

Mortalidade Infantil (antes de completar 1 ano): 38,7 por mil (em 2000*)

Analfabetismo: 21,4% (2003)

Expectativa de vida (anos): 71,2 (2003)

PONTOS TURÍSTICOS E CULTURAIS

- Museu Afro-brasileiro

- Fundação Casa de Jorge Amado

- Museu Geográfico da Bahia

- Elevador Lacerda (Salvador)

- Farol da Barra

- Praias de Porto Seguro

- Pelourinho

- Mercado Modelo

- Igreja do Nosso Senhor do Bonfim

- Museu de Arte Moderna da Bahia

- Parque das Dunas  

GEOGRAFIA

Etnias: brancos (20,9%), negros (14,4%), pardos (64,4%) indígenas e amarelos (0,3%)

Rios importantes: São Francisco, Paraguaçu, Jequitinhonha, Grande e Capivari.

Principais cidades: Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquista, Ilhéus, Itabuna, Juazeiro, Porto Seguro, Camaçari e Jequié.

Clima: tropical (região litorânea) e semi-árido (interior)

 

Estado do Rio Grande do Sul

Capital: Porto Alegre

Região: Sul
Sigla: RS

Gentílico: gaúcho

População: 10.695.532 (Censo 2010)

Área (em km²): 281.748,538

Densidade Demográfica (habitantes por km²): 37,96

Quantidade de municípios: 496

DADOS ECONÔMICOS E SOCIAIS

Produto Interno Bruto (PIB)*: R$ 142.874.611.000,00  (2003)

Renda Per Capita*: R$ 13.320,00 (2004)

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,814 (PNUD - 2000)

Principais Atividades Econômicas: agricultura, indústria, serviços e pecuária.

Mortalidade Infantil (antes de completar 1 ano): 15,4 por mil (em 2000*)

Analfabetismo: 5% (2001)

Expectativa de vida (anos): 74,5 (2000)

PONTOS TURÍSTICOS E CULTURAIS

- Ruínas Jesuítas de São Miguel das Missões

- Cânion de Itaimbezinho

- Santuário de Nossa Senhora do Caravaggio (Farroupilha)

- Mercado Público de Pelotas

- Cascata Osório (Osório)

- Cascata do Caracol (Canela)

- Praia da Guarita (Torres)

- Parque da Redenção (Porto Alegre)

- Lago Negro (Gramado)

- Parque Estadual do Caracol

- Catedral Gótica de Santa Cruz do Sul

- Parque Histórico da cidade de Lajeado

- Cidade de Bento Gonçalves (Capital Brasileira do Vinho)

GEOGRAFIA

Etnias: brancos (84,7%), negros (5,2%), pardos (10,4%), amarelos e indígenas (0,4%)

Rios importantes: Uruguai, Ijuí, Jacuí, Guaíba, Taquari, Ibicuí, Pelotas.

Principais cidades: Porto Alegre, Canoas, Gravataí, Caxias do Sul, Santa Maria, Pelotas, Novo Hamburgo, Alvorada, São Leopoldo e Sapucaia do Sul.

Clima: subtropical

 

Regiões Norte e Centro-Oeste crescem duas vezes mais do que resto do país.

A população do Norte e Centro-Oeste cresceu cerca de duas vezes mais do nas outras regiões do país na última década, segundo o Censo 2010, divulgado na tarde de segunda-feira (29/12/2010) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O levantamento apontou que a população brasileira saltou de 169.799.170 habitantes em 2000 quando foi realizado o penúltimo censo-- para 190.732.694 em 2010, o que representa um crescimento de 12,3%. No mesmo período, a população da região Norte subiu de 12.900.704 para 15.865.678, variação de 22,98%. A região teve o maior crescimento populacional do país.

No Centro-Oeste, o Censo indicou que a população aumentou de 11.636.728 para 14.050.340, crescimento de 20,74%. O menor crescimento populacional ocorreu no Sul (9,07%), onde o número de habitantes subiu de 25.107.616 para 27.384.815.

No Sudeste, a variação foi de 10,97% (72.412.411 para 80.353.724), e no Nordeste o crescimento no período foi de 11,18% (47.741.711 para 53.078.137 habitantes).

 

BH é superada por Brasília e Fortaleza no ranking das maiores cidades brasileiras

Com a população praticamente estagnada, Belo Horizonte foi ultrapassada por Brasília e Fortaleza no ranking das maiores cidades do país, segundo dados iniciais do Censo 2010 divulgados nesta quinta-feira (4). O ritmo de crescimento populacional da capital mineira foi de apenas 6,11% entre 2000, data do penúltimo Censo, e a atual contagem.

Em contrapartida, a população de Brasília cresceu 24,95% e chegou a 2.562.963 habitantes, superando Belo Horizonte e Fortaleza. A capital federal já é a quarta cidade mais populosa do país. O IBGE considera a população de Brasília todos os habitantes do Distrito Federal, incluindo as cidades-satélites.

A capital cearense, a segunda maior cidade do Nordeste, também superou BH em população. Fortaleza cresceu, de 2000 a 2010, 14,29% e alcançou a marca de 2.447.409  habitantes, de acordo com o levantamento parcial.

O levantamento parcial indica que as principais cidades do país cresceram abaixo da média nacional. As populações somadas dos 10 municípios brasileiros mais populosos --São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Brasília, Fortaleza, Belo Horizonte, Manaus, Curitiba, Recife e Porto Alegre-- é de 34.126.122 habitantes, segundo o Censo 2010.

Em 2000, a população das mesmas cidades juntas era de 30.942.982, o que indica uma variação positiva de 10,29%.

Na última década, Manaus cresceu 28,21% na década e chegou a 1.802.525 habitantes. Já a população da capital federal variou 24,95% e hoje é de 2.562.963.

Além de BH, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Salvador registraram os menores índices de crescimento populacional entre as capitais. A população capital gaúcha cresceu apenas 3,62%, chegando a 1.409.939 habitantes.

No Rio, a população passou de 5.857.904 para 6.323.037, crescimento de 7,9%. Na capital baiana a população saltou de 2.443.107, em 2000, para 2.676.606, em 2010, o que indica crescimento de 10,55%, segundo dados do IBGE.

Em São Paulo, maior cidade do país, a população cresceu 10,77%, saltando de 10.434.252 para 11.244.369, segundo o IBGE.

 

População cresce menos no Rio Grande do Sul e na Bahia

As populações do Rio Grande do Sul e da Bahia foram as que menos cresceram na última década entre todas as unidades da federação, de acordo com o Censo 2010, divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O levantamento apontou que a população brasileira saltou de 169.799.170 habitantes em 2000 --quando foi realizado o penúltimo censo-- para 190.732.694 em 2010, o que representa um crescimento de 12,3%. No Rio Grande do Sul, a população saltou de 10.187.798 para 10.695.532, o que representa um crescimento de 4,98%, disparado o menor do país.

Na Bahia, segundo Estado que menos cresceu, a população variou de 13.070.250 no Censo 2000 para 14.021.432 na contagem atual --aumento de 7,28%. Estão entre os Estados com menor crescimento populacional o Paraná (9,16%), Paraíba (9,38%), Minas Gerais (9,52%) e Piauí (9,70%), segundo o Censo 2010.

Na ponta oposta do ranking estão Amapá, Roraima, Acre, Distrito Federal, Amazonas e Pará. No Amapá, a população aumentou 40,18%, crescendo de 477.063 para 668.689. Em Roraima o crescimento foi de 39,10% (de 324.397 para 451.227 habitantes), e, no Acre, de 31,44% (557.526 para 732.793), indica o Censo 2010 do IBGE.

Distrito Federal, Amazonas e Pará tiveram, respectivamente, crescimento populacional de 24,95%, 23,76% e 22,54%.

Também de acordo com o Censo 2010, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro continuam sendo os três Estados mais populosos do país, com, respectivamente, 41.252.160, 17.891.494 e 15.993.583. Apesar do baixo crescimento, Bahia e Rio Grande do Sul aparecem na sequência.

Ainda que tenham registrado crescimento populacional acelerado, Roraima, Amapá e Acre continuam tendo, nesta ordem, as menores populações do país, segundo o Censo.

 

Por dez habitantes, Borá (SP) mantém o título de menor cidade do Brasil

O município paulista de Borá (495 km da capital) conseguiu manter o título de cidade com a menor população do Brasil: 805 pessoas, segundo os dados iniciais do Censo 2010, divulgado na tarde de segunda-feira (29/12/2010).

O levantamento apontou que a população brasileira saltou de 169.799.170 habitantes em 2000 --quando foi realizado o penúltimo censo-- para 190.732.694 em 2010, o que representa um crescimento de 12,3%. No Rio Grande do Sul, a população saltou de 10.187.798 para 10.695.532, o que representa um crescimento de 4,98%, disparado o menor do país.

Borá já havia conquistado o título no censo anterior, em 2000, quando possuía 795 habitantes, dez a menos do o número atual. Nesse ano, no entanto, a vitória foi apertada. Isso porque, na última década, o município de Serra da Saudade (MG) teve um saldo negativo de 63 moradores, e sua população chegou a 815 habitantes.

Além de Borá e Serra da Saudade, completam a lista dos dez municípios brasileiros com menor número de habitantes: Anhanguera (GO), com 1.017 moradores; Oliveira de Fátima (TO), 1.035; Araguainha (MT), 1.095; Nova Castilho (SP), 1.127; Cedro do Abaeté (MG), 1.212; André da Rocha (RS), 1.216; Uru (SP), 1.251; e Miguel Leão (PI), 1.253.

Cinco municípios dessa lista sofreram uma redução da população do censo de 2000 para a contagem atual.

Juntas, as cidades possuem uma população total de 10.826 habitantes --o equivalente à capacidade do setor Tobogã do estádio do Pacaembu, em São Paulo, ou à metade da capacidade da Vila Belmiro, casa do Santos.

 

Municípios

Em relação aos municípios do Brasil, houve mudanças no ranking dos maiores do país. São Paulo continua sendo o mais populoso (com 11.244.369 moradores), seguido de Rio de Janeiro (6.323.037) e Salvador (2.676.606).

Já Brasília pulou de 6º para 4º lugar e Manaus de 9º para 7º. Por outro lado, Belo Horizonte foi de 4º para 6º, Curitiba de 7º para 8º e Recife 8º para 9º.

 

Em dez anos 19 municípios dobraram população

Desde 2000, 19 dos 5.565 municípios brasileiros pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o Censo 2010,  mais que dobraram sua população – o de maior crescimento foi Balbinos (SP), com 199,47% de crescimento; seguido por Rio das Ostras (RJ), com 190,39%; e Pedra Branca do Amapari (AP), com 168,72%.

 

MUNICÍPIOS QUE MAIS CRESCERAM

 

2000

2010

%

Balbinos (SP)

1.313

3.932

199,47%

Rio das Ostras (RJ)

36.419

105.757

190,39%

Pedra Branca do Amapari (AP)

4.009

10.773

168,72%

São Félix do Xingu (PA)

34.621

91.293

163,69%

Canaã dos Carajás (PA)

10.922

26.727

144,71%

Os maiores percentuais foram registrados em Balbinos (SP), com 199,47% de crescimento, Rio das Ostras (RJ), com 190,39%, e Pedra Branca do Amapari (AP), com 168,72%. Em números absolutos, no entanto, a cidade fluminense foi a que registrou maior contingente populacional em relação ao Censo 2000: foram 36.419 habitantes, naquele levantamento, diante dos 105.757, no atual.

 Já 1.520 municípios registraram decréscimo de população nesses últimos dez anos. As maiores quedas ficaram por conta de Maetinga (BA), com 48,63% a menos que em 2000, Itaúba (MT), com -46,64%, e Severiano Melo (RN), com -45,63%.

Na última década, a população brasileira ficou 12,3% maior –190.732.694 pessoas no atual levantamento contra 169.799.170 em 2000– e mais urbanizada, com 84% diante dos 81% registrados anteriormente.

Os dados foram coletados durante quatro meses e aponta a região Sudeste do país novamente como a mais populosa do território nacional, com 80.353.724 habitantes, ainda que a participação de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, com 40,28% no total da população em 2010, tenham decaído em relação aos 40,82% em 2000.

Em uma década, os maiores percentuais de crescimento foram verificados no Amapá (40,18%), Roraima (39,10%) e Acre (31,44%). Já os menores percentuais ocorreram no Rio Grande do Sul (4,98%), Bahia (7,28%) e Paraná (9,16%).

Homens e mulheres

A população brasileira é composta por 97.342.162 mulheres e 93.390.532 homens. Atualmente existem 95,9 homens para cada 100 mulheres são 3,9 milhões de mulheres a mais que homens. Em 2000, para cada 100 mulheres, havia 96,9 homens.

 Homens são maioria em Balbinos (SP). Mulheres, em Santos (SP)

Em 2010, os municípios com maior proporção de homens são: Balbinos (SP), Pracinha (SP) e Lavínia (SP). As listas com os 10 maiores percentuais dos Censos podem ser verificadas abaixo:

Já entre os de maior proporção de mulheres em 2010 se destacam: Santos (SP), Recife (PE) e São Caetano do Sul (SP). Veja os percentuais nas tabelas abaixo:

De dez municípios com mais homens, nove são de SP

O Censo 2010 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgado nesta segunda-feira (29), reforça que a população geral do Brasil tem mais mulheres que homens –97.342.162 delas e 93.390.532 deles. Um ranking, entretanto, mostra que das dez cidades que tem maioria de homens, nove estão no Estado de São Paulo.

As maiores proporções masculinas estão em Balbinos (SP), Pracinha (SP) e Lavínia (SP), respectivamente com 82,2%, 72,83% e 70,46%. Também pelos paulistas, Iaras (65,81%), Reginópolis (63,93%), Álvaro de Carvalho (63,63%), Guareí (61,29%) e Serra Azul (61,04%) completam a lista, que traz ainda o município de São Pedro de Alcântara (SC) com mais homens que mulheres: percentual de 63,57%.

No Censo 2000, os maiores contingentes de homens, em comparação com mulheres, foram observados em Novo progresso (PA), Álvaro de Carvalho –único paulista, então, em um ranking de 10 com mais homens– e Nova Ubiratã (MT). Naquele ano, por sinal, o Mato Grosso, também com os municípios de Novo Mundo, Nova Bandeirantes, São José do Xingu e Apiacás, foi o Estado que liderou os maiores percentuais de homens.

São Paulo lidera o ranking dos Estados mais populosos, com 41.252.160 pessoas, enquanto Roraima, com 451.227 pessoas, está na ponta oposta. Os números mostram que o contingente maior é o de mulheres, com 3,9 milhões a mais que homens, diante de um total de 67,6 milhões de locais consultados pelos 191 mil recenseadores em 5.565 municípios.

As entrevistas foram feitas presencialmente, por meio de questionário pela Internet e também pela estimação do número de moradores em domicílios fechados.

 Taxa de Natalidade e de Mortalidade

Se observarmos os dados populacionais brasileiros, poderemos verificar que a taxa de natalidade tem diminuído nas últimas décadas. Isto ocorre, em função de alguns fatores.

 A adoção de métodos anticoncepcionais mais eficientes tem reduzido o número de gravidez. A entrada da mulher no mercado de trabalho, também contribuiu para a diminuição no número de filhos por casal. Enquanto nas décadas de 1950-60 uma mulher, em média, possuía de 4 a 6 filhos, hoje em dia um casal possui um ou dois filhos, em média.

A taxa de mortalidade também está caindo em nosso país. Com as melhorias na área de medicina, mais informações e melhores condições de vida, as pessoas vivem mais. Enquanto no começo da década de 1990 a expectativa de vida era de 66 anos, em 2005 foi para 71,88% (dados do IBGE).

A diminuição na taxa de fecundidade e aumento da expectativa de vida tem provocado mudanças na pirâmide etária brasileira. Há algumas décadas atrás, ela possuía uma base larga e o topo estreito, indicando uma superioridade de crianças e jovens. Atualmente ela apresenta características de equilíbrio. Alguns estudiosos afirmam que, mantendo-se estas características, nas próximas décadas, o Brasil possuirá mais adultos e idosos do que crianças e jovens. Um problema que já é enfrentado por países desenvolvidos, principalmente na Europa.

 

INDICADORES DEMOGRÁFICOS

 

 

1990

1995

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

 

Esperanças de vida ao nascer

66,57

68,49

70,43

70,71

71,00

71,29

71,59

71,88

72,18

72,48

72,78

Taxa de natalidade (por mil hab.)

24,21

21,93

21,13

20,84

20,33

19,76

19,12

18,45

17,75

17,06

16,38

Taxa de mortalidade (por mil hab.)

6,95

6,55

6,34

6,33

6,32

6,30

6,29

6,28

6,27

6,27

6,27

Taxa de mortalidade infantil (por mil nascidos vivos)

47,00

37,90

30,10

29,20

28,40

27,50

26,60

25,80

25,00

24,10

23,30

Taxa de fecundidade total

2,79

2,51

2,39

2,34

2,27

2,20

2,13

2,06

1,99

1,93

1,86

 

FONTE: IBGE/Diretoria de Pesquisas. Coordenação de População e  dicadores Sociais. Gerência de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica. Projeção da Populaçao do Brasil por Sexo e Idade para o Período 1980-2050 - Revisão 2008

 

Voltar

Pesquisar no site

© 2010 Todos os direitos reservados.