PARA ONDE VAI O DINHEIRO DA PREVIDÊNCIA?

De toda a arrecadação da previdência, 52% são destinados para apenas três milhões de aposentados do serviço público, enquanto os 48% restantes dos benefícios previdenciários, são destinados para os 24 milhões de segurados do INSS, isto é, o benefício médio pago ao servidor público, é oito vezes maior do que é pago para o segurado do INSS, já o benefício médio pago ao servidor federal do legislativo e do judiciário, é 18 vezes maior do que é pago ao segurado do INSS.

Os segurados do INSS contribuem para as suas aposentadorias desde 1930, já os servidores públicos começaram a pagar recentemente, e os funcionários federais apenas a partir de 1993.

Nos anos 50, em valores atuais, 1 trilhão de reais foi desviado do caixa do INSS para a construção de Brasília.

No período pós 1966, foram desviados centenas de bilhões do caixa do INSS, uma cifra na ordem dos 600 bilhões de reais a preços atuais.

As aposentadorias precoces de deputados e senadores são pagas com fundos públicos.

São concedidas generosas pensões vitalícias a ex-governadores.

Parlamentares já em fim de carreira, para obterem aposentadorias integrais com polpudos valores, trocam os seus mandatos por vagas no tribunal de contas.

A previdência dos servidores públicos, além de pagar benefícios muito maiores, sem que tenha ocorrido no passado as devidas contribuições, é integral, já para os segurados do INSS que contribuem para as suas aposentadorias desde 1930, o teto da aposentadoria é de R$3.800,00.

Os governos nacionais estão nas mãos do sistema financeiro especulativo e das instituições privadas. As taxas elevadas de juros que remunera os títulos da dívida pública, drenam  para o sistema bancário, centenas de bilhões de dólares.

Agora, sacrificar a maioria dos que realmente contribuem para o desenvolvimento e crescimento desse país, para manter interesses, privilégios e os péssimos serviços prestados de agentes públicos, é um absurdo, é inversão de valores.