DEUS, SALVE A AMÉRICA.

Por João Carlos Barreto Martins

Quando assisti na TV as imagens do ataque às torres gêmeas do Word Trade Center em Nova York em 11 de setembro de 2001, pensei que se tratava de mais uma cena cinematográfica de Hollyood, até que em determinado momento a ficha caiu. Eu me perguntava, como um país pode ser alvo de tanto ódio e intolerância? É verdade que em países verdadeiramente democráticos existem problemas, mas em toda nossa história, ainda não vi um sistema melhor. Cada vez mais, as divergências entre as modernas nações capitalistas e países islâmicos se torna fonte de conflitos políticos e religiosos. Os países islâmicos não separam a religião de Estado, e o Alcorão serve de base para organização social, política e jurídica ("sharia"). Por esta razão, enquanto a maioria dos povos ocidentais adotou a democracia, os povos islâmicos vivem, em sua maior parte, em teocracias.

Um dos motivos da discórdia diz respeito a liberdades civis e direitos humanos, considerados uma conquista no mundo atual, que para os islâmicos é uma cultura materialista, decadente e imoral, segundo a interpretação rigorosa do Alcorão. Já para os ocidentais, os muçulmanos são associados a grupos terroristas, como a Al-Qaeda , o Hamas e o Hezbollah, e à violência contra mulheres e minorias, embora a visão de ambas as partes, sejam equivocadas. Muitos islâmicos que fixaram residências em países ocidentais, convivem em liberdade, harmonia e respeito.

Já em nações governadas por ditadores legalistas, em nome de Deus, impõem às massas um sistema de regras e doutrinas em benefício próprio, ou de poucos, para explorar, enganar, confundir, promover diferenças, fomentar o ódio e incitar a intolerância, contribuindo assim, para o surgimento cada vez maior de seguidores, que por conta do regime de miséria a que são impostos, aliado a falta de perspectivas, são induzidos a sacrificarem as próprias vidas em atentados contra inocentes, enquanto os seus líderes desfrutam das maravilhas do ocidente.

Deus salve a América.