APOSTILAS CONCEITOS

AFINAL, QUEM FINANCIA O TRÁFICO NO BRASIL?

25/07/2014 19:30

“Dizer que quem compra um baseadinho não financia o tráfico, é acreditar que quem compra um comprimido de aspirina não sustenta a Bayer”, diz Paulo Heise, presidente da Associação Parceria Contra as Drogas. No Brasil a venda da maconha e da cocaína é direcionada para a população com maior poder aquisitivo. O consumidor de drogas no Brasil, segundo pesquisas, é do sexo masculino de classe média alta entre 20 e 29 anos morando com os pais. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), 64% dos usuários de drogas da classe média moram próximos das bocas de fumo. Cada usuário de drogas contribui em média para o tráfico cerca de R$ 45,00/mês, um negócio extremamente lucrativo, perdendo apenas para vendas de armas, motivo pelo qual, determinados governantes e seus agentes policiais não querem a extinção desse modo fácil de ganhar dinheiro, um negócio de aproximadamente R$ 633 milhões/ano, só no Rio de Janeiro.

 

O caos no Rio de Janeiro se dá principalmente, pela incompetência do governo federal no combate ao tráfico de armas e drogas mais a lavagem de dinheiro das redes secretas. São 14 organizações criminosas que governam, monitoram e controlam tudo e a todos; dentre estas se destaca a organização internacional reconhecidamente judaica denominada “Zwig Migdal”, tornando as polícias dos estados cada vez mais impotentes e corrompidas. As organizações criminosas de peso atuam principalmente no Rio de Janeiro e São Paulo em conluio com as FARCS, que passam diariamente pelas nossas fronteiras terrestres, aéreas e marítimas, toneladas de cocaína oriundas da Colômbia e da Bolívia. Já o potencial fornecedor da maconha encontra-se na região nordeste do Brasil. Para chegarmos a esta situação no Rio de Janeiro, a culpabilidade está na ausência do Estado nas favelas. Atribuir à PM a função de manter a ordem baseada em contêineres vulneráveis a ataques nas entradas dessas comunidades com a presença ostensiva de bandidos fortemente armados comercializando drogas na parte mais privilegiada, ou seja, nos picos de morros, é passar para o contribuinte honesto e trabalhador o título de trouxa. É óbvio que esse estado de coisas contribui para a corrupção policial, que apreende as armas de uns e as revende para outros, e faz vista grossa para o livre comércio de drogas nas comunidades em troca de um generoso agrado – o famoso arrego.

 

DROGAS: DA SUA ORIGEM AO CONSUMIDOR FINAL.

 

 

1. PRODUTOR

Plantadores de coca, em países como Bolívia e Colômbia, e de maconha, na Região Nordeste do Brasil, são os principais fornecedores de drogas.

 

2. MATUTO

Quem faz a ponte entre o produtor e os pontos-de-venda.

 

3. BOCAS DE FUMO

Normalmente localizadas nas principais vias de acesso às favelas.

 

4. AVIÃO

Quem faz o transporte, normalmente mulheres e estudantes.

 

5. VAPOR

Quem vende a droga nas “bocas de fumo”.

 

6. ESTICAS

Locais de venda de drogas fora da favela, mas com permissão do chefe do tráfico. Faculdades, bares, boates, prédios e condomínios são os lugares onde as drogas circulam normalmente.

 

7. AMIGOS

Quem não quer correr riscos indo a uma boca de fumo ou até o “avião” do bairro, consegue facilmente com colegas.

 

Fonte: Estudo Droga da Elite, Fundação Getúlio Vargas

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