APOSTILAS CONCEITOS

A HISTÓRIA SOBRE A ESCRAVIDÃO QUE OS LIVROS NÃO CONTAM.

31/08/2014 12:32

Os negros traziam seus prisioneiros de bandeja para os brancos

O que acontecia, então? Ora, os brancos, simplesmente, permaneciam a bordo de seus navios, esperando que guerreiros das nações vitoriosas e dominantes da área trouxessem os seus próprios escravos já de produtividade baixa, ou aqueles capturados, provenientes das tribos vencidas ou dominadas pelos primeiros, sendo estes os vencedores das guerras étnicas e territoriais que lá se desenvolviam.

Inclusive, em certas praias africanas, havia verdadeiros entrepostos de “passagem”, venda e “estoque” de lotes de prisioneiros negros, que eram comerciados pelos “reis” e outros grandes chefes das tribos dominantes da região – entrepostos esses erigidos pelos próprios africanos para esse fim específico. Os entrepostos de comércio de escravos eram, muitas vezes, muito grandes, o que causava admiração aos “visitantes” estrangeiros.

Assim, o comércio de escravos negros era, na verdade – antes de tudo – fomentado, alimentado, incrementado e muito bem administrado pelos próprios negros da Mãe África. Havia, inclusive, algumas tribos dominantes, como os ferozes ashantis, por exemplo, que a literatura da época relatava como “cobertos de ouro”, de tão grandes que eram os lucros por eles obtidos com a venda de outros negros. Esses mesmos negros que dominavam os demais povos negros, cultural e socialmente mais atrasados, e os vendiam aos traficantes europeus, ao ser a escravidão banida por imposição político-econômica da Ingaletrra – os brancos, portanto – dirigiram-se em comissão à Europa para protestar contra o término do comércio de escravos… Alguém já ouviu falar disso? Não? Pois isso é um fato histórico!

 

A princesa Isabel assinou a Lei Áurea sob pressão da Ingaterra

É oportuno ressaltar aqui outra falácia no que diz respeito, especificamente, à escravidão no Brasil. Deve-se, de acordo com a história “politicamente correta” – e cínica – à princesa Isabel a abolição da escravatura por essas paragens, e por isso ela é endeusada pela população “afro” pela sua salvação e liberdade, fruto, obviamente, da boa índole, da bondade e do sentimento de justiça daquela nossa princesa…

Só que não foi por nada disso que a princesa Isabel assinou a lei da abolição dos escravos no Brasil. Ela o fez por imposição política por parte da Inglaterra. Na época, Portugal era “aliado” (melhor dizendo, “controlado”) da Inglaterra, e esta, tinha como arqui-inimiga a Espanha. Grande parte das riquezas espanholas e outras tantas mercadorias vitais ao seu país em guerra, vinha de suas colônias da América do Sul, inclusive ouro e prata – assim como Portugal mandava para a Inglaterra nosso ouro, prata e diamantes – provenientes de minas operadas por escravos negros. Impedindo o comércio de escravos e proibindo a escravidão negra na América do Sul, a Inglaterra debilitava fortemente a economia espanhola. Daí a iniciativa de forçar o Brasil a abolir a escravidão e o comércio de escravos, pois a maioria deles, que ainda trabalhava em outros países sulamericanos, numa espécie de segunda fase do tráfico, chegava à América do Sul através de portos brasileiros, e pelo interior do Brasil, eram conduzidos aos demais países. Lembramos na oportunidade, que o Brasil foi uma das últimas nações – se não a última – a abolir a escravidão.

Assim, vê-se que a nossa princesa não era – e não foi – tão boazinha assim como parece, como diz a história oficial, por sua livre e espontânea vontade…

 

A nobreza negra ficou por lá - suas cabeças nas pontas das lanças dos negros dominantes

Há outra consideração a fazer no que diz respeito ao tráfico de negros. Trata-se da eventual (e sempre midiatizada) “nobreza negra” que veio junto aos demais negros traficados. Ora, sabe-se que em qualquer guerra, os primeiros elementos procurados pelos agressores são, justamente, os líderes (“reis”, “rainhas” e “príncipes”) dos povos a ser – e que são – conquistados. Matando-se seus líderes, praticamente, vence-se uma batalha, pois seus “súditos”, sem suas lideranças, acabam debandando e perdendo o combate. Não é provável, portanto, que nenhum “rei” tenha sido vendido aos brancos pelos escravocratas negros vencedores. Muito inversamente.

É de se supor, também, que as tribos vencedoras ficassem para si com os melhores elementos sobreviventes das conquistas, por motivos óbvios, e só tenham tido interesse em se desfazer daqueles indivíduos menos aptos ao seu próprio uso, ou seja, os mais fracos, mais velhos, doentes e feridos – e isso se aplica, de maneira mais óbvia ainda, no que diz respeito às mulheres capturadas…

 

Não veio para cá nenhuma nobreza…

Assim, o que provavelmente foi vendido aos brancos era a escória dos vencidos. Isso sem se contar o fato de que as populações vencidas já eram as mais débeis, mais frágeis, de menos cultura e de menos recursos humanos e técnicos – tanto que perdiam as guerras. Aqueles que, por motivos físicos ou outros quaisquer, não interessavam aos vencedores das nações negras detentoras do poder, eram, justamente os que eram colocados à venda. Isso se mostra bastante claro pelas muitas mortes de negros durante as duas semanas ou mais (apenas) que duravam as viagens de África para as Américas. Indivíduos – homens ou mulheres – fortes e sadios poderiam, com relativa facilidade, resistir àquelas viagens, mesmo nas condições em que eram feitas, mas grande parte deles não conseguia fazê-lo, justamente por serem aqueles negros os que se encontravam em piores condições.

“Nobreza negra”? Nem pensar. Suas cabeças estariam, em praticamente todos os casos, adornando as pontas das lanças dos guerreiros e líderes das tribos vencedoras, ou foram, simplesmente, comidos pelos vencedores – pois, mais uma vez, deve ser anotado que o canibalismo existia em África desde tempos imemoriais e ainda existe até hoje. Certamente. Isso também é fato documentado. Não diziam que o ditador de Uganda Idi Amim era canibal? Essa afirmação, sem dúvida, não era à toa. De maneira que não veio nenhuma “nobreza negra” para o Brasil, como costuma ser apregoado – pelo contrário.

No entanto, há autores que dizem que muitos “reis” negros africanos e seus séquitos refugiaram-se no Brasil por ocasião de guerras em seus países de origem em África, mas, ao que se sabe, após essas “quarentenas”, eles sempre acabavam voltando para lá. Também é observado que muitos “nobres” africanos vieram estudar no Brasil – o que pode, realmente, ter ocorrido. Porém, estudar no Brasil por que motivo, se eles poderiam muito bem estudar na Europa? Assim, não creio que a “realeza” africana tenha deixado muitos descendentes por aqui.

 

Zumbi dos Palmares: ditador cruel e… escravocrata!

Para finalizar, não custa lembrar alguns detalhes, igualmente inconvenientes sobre o chamado Quilombo dos Palmares, comandado pelo não menos famoso e tantas vezes honrado e cultuado, Zumbi dos Palmares.

Para começar, é fato histórico que ele assassinou Ganga Zumba para tomar o poder do enclave totalitário negro que naquele local se formava. Tendo cometido tal assassinato, auto intitulou-se “rei” (sim, eles não fazem por menos) dos Palmares. Um “rei” que já começou assassino. E como “rei”, agia como qualquer líder agiria em sua querida “Mãe África”: era um tirano cruel e, como escravocrata que era, tinha escravos e escravas para seu bel-prazer.

Negros que fugiam para o quilombo, pensando que lá encontrariam paz e liberdade, muitos deles, lá chegando, provavelmente, se depararam com uma realidade completamente diferente daquela que imaginavam: escravidão, servidão, prisão, desonra e crueldade.

Sabe-se que Zumbi dos Palmares, a fim de manter seu poder, exercia sua liderança com mão-de-ferro e não havia nada de democrático em seu comportamento e decisões. Pelo contrário.

 

Hoje, um assassino e escravocrata é herói!

Assim, é incrível que um ditador assassino desse porte seja hoje homenageado como um herói, como um exemplo de líder democrático no mundo negro, como assim é propalado pelos grupos “afrodescendentes” brasileiros, a despeito de toda a realidade que cerca aquela triste figura.

Tudo isso se deve ao “politicamente correto” – e não ao historicamente correto – à hipocrisia, à mentira e aos interesses eleitoreiros junto à população negra e parda do Brasil. Bem, ao menos, deve-se à “cultura negra” aquilo que se pode chamar de a “civilização do tambor”, nada mais do que isso.

E como “vítimas” do homem branco, ainda reivindicam “indenizações” pelo fato de terem sido escravos, como se ser escravo para eles fosse uma exceção! Não era uma exceção. Era uma regra.

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