APOSTILAS CONCEITOS

CORRAM QUE O DELCÍDIO VEM AÍ.

25/11/2015 23:30

Tão grave quanto às provas contra o Senador e líder do PT Delcídio Amaral, é a tramoia arquitetada pela quadrilha para sabotar as investigações da Lava-Jato.

Tudo começou com a festa dos advogados dos Réus da Lava Jato no STF, após o ministro Teori Zavascki restringir a força-tarefa para os desvios da Petrobras, quando decidiu pelo desmembramento das investigações que alcançaram a estatal Eletronuclear, cuja existência de provas revelam pessoas, empresas e partidos, todos ligados a Casa Civil no Governo Lula agindo em uma mesma sistemática criminosa nas obras da Usina Nuclear de Angra 3 e nos esquemas de cartel e corrupção na Petrobras. Provas importantíssimas para a força-tarefa investigar as estatais, seriam desmembradas das investigações da Lava-Jato em busca do esquema sistematizado de corrupção e compra de apoio político.

O esquema da quadrilha:
A gravação feita em 04 de novembro de 2015 pelo Bernardo, filho de Cerveró,  revela que o Senador Delcídio Amaral conversou com os ministros Teori Zavascki, relator no Supremo dos processos referentes à Lava Jato, e com o ministro Dias Toffoli, mais a  intenção de conversar com o ministro Edson Fachin e pedir a intermediação do presidente do Senado, Renan Calheiros, e do vice-presidente Michel Temer junto ao ministro Gilmar Mendes para libertar Cerveró mediante um habeas corpus. Na mesma gravação, Delicídio Amaral conta com detalhes o planejamento da  fuga de Cerveró com escala no Paraguai para depois seguir para a Espanha em um jato Falcon 50 com autonomia suficiente para chegar ao destino sem reabastecer.

Como recompensa pelo silêncio de Cerveró para sabotar a operação Lava-Jato, o Senador petista Delcídio Amaral prometeu  para o filho de Cerveró,  honorários no valor de 4 milhões de reais para o pai, e mais uma gorda mesada de 50.000 reais para a sua família, tudo pago pelo banqueiro André Esteves, do BTG Pactual.

Resumindo:
A caca foi jogada no ventilador, e o até então aparelhado STF, tão rápido no gatilho quanto o Django Kid, sob o comando do ministro Teori Zavascki  mencionado na comprometedora gravação, decreta com a aprovação dos seus pares, a prisão do cara que pôs tudo a perder.

O inferno vai parecer um paraíso, se comparado ao que o senador enfrentará daqui por diante.

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